Conferência Ministerial Africana sobre o Meio Ambiente “Aproveitar as oportunidades e melhorar a colaboração para enfrentar os desafios ambientais em África”

Decorreu entre os dias 14 a 18 do corrente mês, a 19ª sessão da Conferência Ministerial Africana sobre o Meio Ambiente em Addis Abeba, Etiópia, um encontro que aborda "colaboração, financiamento climático, proteção contra poluição plástica e papel dos minerais críticos na transição energética, buscando crescimento regional verde e inclusivo".

É sabido que as questões ambientais relacionadas a preservação do meio ambiente, que englobam às mudanças climáticas, a desertificação, a erosão, a degradação da terra, a seca, a perda da biodiversidade, a utilização equilibrada dos recursos naturais, a produção de energias renováveis etc, representam cada vez mais problemas globais, que exigem esforços contínuos e acelerados de todos os países afim de  garantir que os objectivos de desenvolvimentos sustentáveis sejam alcançados.

Reforçar a colaboração, para melhorar a implementação e garantir de forma estratégica meios para enfrentar os desafios ambientais, explorando as oportunidades que o continente oferece para melhorar a vida dos cidadãos é um dos principais objectivos deste encontro.

Segundo os dados das Nações Unidas, a "África abriga 30% das reservas minerais do mundo, como cobalto, cobre e lítio, muitas são essenciais para tecnologias renováveis e de baixo carbono", isto mostra claramente o potencial do continente e como é importante a gestão dos mesmos para a criação de oportunidades económicas melhorando assim a qualidade de vida.

É de extrema relevância destacar que a Conferência Ministerial Africana sobre o Meio Ambiente (AMCEN) foi estabelecida em dezembro de 1985, após uma conferência de ministros africanos do meio ambiente realizada no Cairo, Egito, e tem como mandato: Defender a proteção ambiental na África; Garantir que as necessidades humanas básicas sejam satisfeitas de forma adequada e sustentável; Garantir que o desenvolvimento social e econômico seja realizado em todos os níveis; Garantir que as atividades e práticas agrícolas atendam às necessidades de segurança alimentar da região.