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Cresce o Número das Empresarias Africanas que Apostam Na Inovação

22 Outubro 2021
empreendedora africana

Segundo um estudo realizado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), houve um aumento de número de empresarias africanas que apostaram  na  área de inovação. Os dados revelam que uma em cada quatro empresárias africanas criou negócios inovadores.

Para a realização desta pesquisa foram considerados 420 mulheres em dez países da África, e constatou-se que entre essas mulheres inovadoras oito criaram aplicativos de telemóveis  sozinhas ou em parceria e 17 registaram a sua invenção.

Esta informação além de ser motivadora para muitos mulheres, reflete o percurso, rumo  a mudança muito desejada para a conquistar a igualdade de género e combater as diversas problemáticas relacionadas as mulheres e meninas no mundo.

Nesta pesquisa, quando as mulheres foram questionadas sobre o apoio que elas mais gostariam de obter do governo ou de seus potenciais parceiros, a capacitação e o apoio financeiro foram os apoios referidos.

Infelizmente, a diferença de oportunidade de acesso à educação, é algo que acaba por influenciar o percurso de muitas mulheres.

Um dos dados interessantes que esta pesquisa mostra é que das 125 mulheres que especificaram que o financiamento inicial não vinha dos investidores, metade tinha obtido um empréstimo bancário e um terço tinha utilizado fundos próprios, de familiares ou amigos íntimos. Portanto, nota-se que existe um esforço por parte das mulheres em ocupar um novo espaço no mercado.

A pesquisa revela também que " 90% das mulheres que são donas de empresas nos países estudados são encorajadas por outras histórias de sucesso e não por falta de alternativas no continente". Este indicador mostra que a medida que pequenos avanços vão sendo partilhados, encorajam mais mulheres a lutar para romper barreiras, superar os desafios e  conquistar o seu lugar na sociedade.

Este trabalho mostrou ainda que uma em cada dez mulheres considerou que factores como avanços em igualdade e na inclusão são fundamentais para a próxima geração de empresárias.

De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) "As meninas são menos propensas a usar a internet, o acesso de meninos à internet chega a ser quatro vezes maior; desvantagem do sexo feminino acontece no acesso a telefones celulares". A necessidade de trabalhar neste quadro para evitar esta larga diferença, torna-se evidente para garantir um futuro melhor das mulheres em todas as áreas, sobretudo na social e económica.

É Importante lembrar que como frisou António Guterres o Secretário Geral das Nações Unidas  a propósito do dia internacional da menina “os investimentos na diminuição da diferença de gênero digital rendem enormes dividendos para todos”.

 

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