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16 Dias de Ativismo para a Erradicação da Violência contra as Mulheres e Raparigas

10 Janeiro 2023
16 dias de activismo

Durante os meses de Novembro e Dezembro foram realizadas várias actividades para a comemoração dos 16 dias de activismo.

O lançamento oficial da campanha, foi feito no dia 25 de novembro para honrar e reconhecer os movimentos de mulheres e a sua liderança nos 16 Dias de Ativismo e na prevenção e cessação da violência contra mulheres e raparigas em geral. O Ato central foi presidido pelo Ministério da Mulher Família e Solidariedade Social, com apoio técnico e financeiro do PNUD e do UNFPA. Esta ação foi focalizada para Não deixar ninguém para trás'. A coordenação de atividades em aplicar uma abordagem baseada na inclusão, nos direitos humanos e concentrar a atenção nos grupos mais carenciados e desfavorecidos (mulheres, pessoas com deficiência e raparigas que experimentam formas cruzadas de males), em seguida foram realizadas as seguintes actividades:

  •  Spots TV e debates radiofónicos promovendo discussão sobre a violência baseada no género, durante 16 dias para realçar o papel da sociedade e a importância das intuições judiciais a desempenhar o seu papel para acabar com a violência contra as mulheres, pessoas com deficiência e raparigas. Apelo aos trabalhos a serem feitos de forma coordenadas para abordar e denunciar vários aspetos da violência. Alertar sobre a importância do engajamento de todos os atores para a transformação social e a mudança de comportamento e de mentalidades.
  •  Mesa-redonda, com a participação de mais de 120 pessoas, para avaliar o quadro legal e a violência feita as mulheres e meninas. Uma ação que chamou atenção aos participantes homens e mulheres em prestar atenção na vida social, cultural e ação transformativa para promover o exame crítico de papéis, dos regimes e práticas negativas de género, enquanto se procura criar ou reforçar normas e dinâmicas equitativas de promoção de igualdade de género para mudanças fundamentais e duradouras para as mulheres e raparigas.
  •  A atividade que dinamizou meninas universitárias do programa da academia de liderança, da Escola Nacional de Administração foi o seminário de reflexão sobre a violência baseada no género, para promoção de talentos, nos dias 12 e 13 de novembro. As emissões de mensagens de meninas para elevar as vozes das jovens raparigas enquanto o mundo tem vindo a rever os progressos feitos desde a adoção da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, a CEDAW, as leis que proíbem a MGF, a Violência Doméstica e a lei de paridade. A atividade chamou atenção dos participantes sobre os desafios de criar plataformas para elevar as vozes da nova geração. Mais de 170 meninas beneficiaram deste programa inovador, com o apoio técnico e financeiro do PNUD e UNICEF.
  • Conferencia da Federação de Associações de pessoas com deficiência contou com o apoio do UNICEF, e do PNUD para uma reflexão sobre a inclusão, a discriminação, violação dos direitos de pessoas com deficiência de forma a produzir recomendações para o documento estratégico do governo e desta organização. Mais de 150 pessoas com deficiência participaram no workshop sobre os direitos de pessoas com deficiência, nos dias 1 e 2 de dezembro, seguido de comemoração do dia 3 de dezembro, Dia Mundial de Pessoas com deficiência.
  • Emissão de mensagens e spots nas rádios, TV e nos ecrãs públicos foram feitas para sublinhas a VBG e declarar a tolerância zero e dizer basta a violência contra as mulheres e meninas. Abordagem dos esforços para prevenir e acabar com a violência contra as mulheres, pessoas com deficiência e raparigas.
  • Atividades de reforço de capacidades dos membros da RENAJELF – formação sobre a violação e assédio sexual para reforçar capacidades das meninas de forma a serem resilientes e saber defender os seus direitos.
  •  Atividade de diálogo nacional da sociedade civil sobre tráfico de droga e crime organizado. Tendo como o pano de fundo a violação dos direitos humanos e das mulheres.
  • Campanha organizada pela Associação CASSONKAL no sul do país, para conscientizar as comunidades de dez (10) tabancas das regiões de Quinara e Tombali sobre a necessidade de acabar com todos tipos de violência e discriminação na vida das mulheres e meninas. Seguidos de debates interativos com os líderes tradicionais para descerrar as resistências étnicas sobre as práticas nocivas nas regiões de Quinara e Tombali.

É importante realçar que o objectivo principal da advogacia durante estes 16 Dias de Activismo é apoiar as organizações da sociedade civil e o governo na mobilização das redes de organizações femininas, públicas e privadas, as organizações da sociedade civil que trabalham na promoção dos direitos das mulheres, dos direitos de pessoas com deficiência, organizações que trabalham com homens e rapazes, os defensores dos direitos humanos, as escolas, as universidades, o sector privado, clubes e associações de meninas líderes e indivíduos para se tornarem ativistas na prevenção da violência contra as mulheres, para se solidarizarem com os ativistas dos direitos de mulheres e para apoiarem os movimentos feministas e de pessoas com deficiência para promover a inclusão e resistir ao retrocesso dos direitos de mulheres, apelando a um mundo livre da violência.

Veja abaixo algumas fotografias relacionadas a estas actividades. 

16 dias de activismo

16 Dias de Activismo

16 dias de activismo

 

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